sábado, 21 de março de 2009

Old!

Agora não quero o novo. Vomito o velho, o que já foi cansado, o que agora não tem força e, por vezes, não existe. Insisto em manifestos que não são meus, que já ganharam outros nomes, que parecem falar apenas comigo. Penso mas não existe. Apenas penso e, numa fração de segundos, num piscar de olhos, tempo menor que o contato de um cílio com outro, muda. Meu dedo não está na mudança. Minhas mãos se calam, eu não rebato.

É que não quero o novo. Não agora.




(Delfim)