domingo, 8 de março de 2009

Ilha

Armadilha. Ilha de confusões. Cercado por todos os lados daquilo que toca, umedece e desaparece. Estranho, até porque as ameaças não evaporam. Talvez não sejam ameaças. Muito menos armadilhas. Talvez eu nem esteja nessa ilha.
E se, por acaso, for o contrário? Se eu for água, será que umedeço? Evaporo? Poros. Oro mais uma vez. Temo pelo pior sem saber ao certo o que caracteriza. Sem saber se sou a vitima. E existe vitima?
Estou molhado. Por ser vitima? Por ser água? Por saber de tudo e não fazer nada? O que fazer? Imagino, vivo, corro - mesmo que sem sair do lugar.
Eu sou platéia. A ciranda não acaba aqui.