sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Tudo em mim toma outra proporção. É fácil achar que a gente sente um outro gosto. Mas eu tenho certeza. Aquele pequeno comentário significa mais do que se imagina. Bem, me desligo do mundo. Ou, pelo menos, tento.
Vou deixar os pelos crescerem. Deixar tudo um pouco mais natural, mesmo que esse meu conceito seja tolo. Mas eu sou tolo! E bem, isso tem que corresponder a minha pessoa, não?
Ah, as tentativas de ser outro pode ser a característica principal de alguém, e não vejo mal algum nisso. Tenho mais aversão aos que não são autênticos com seus desejos.
Eu não quero mais brincar. Desligo-me mais uma vez. O controle remoto volta a ser acionado e vou me aquecendo como uma tv antiga. Aquele som estranho, depois a voz bem articulada do jornalista e, mais uma vez, as cores. Mas os raios do sol teimam em bater na tela. Ninguém consegue me ver por inteiro. Rasteiro, eu saí. A energia acaba. Nem todos percebem. É dia. Quem vai se importar?
A noite é mais fácil, é mais visível, por isso não apareço. É certo que vão perceber a falta de energia. Ninguém vai cortar tomates, ninguém vai subir até o vigésimo terceiro andar. Cadê ele?

(Nem dia nem noite. Tarde.)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fica difícil fazer qualquer tipo de comentário, certo? Errado! Eu quero mais entender. Quero que me deixe sem chão, que me quebre a cabeça e jogue muito longe. Quero procurar e ser observado. Mas não quero encontrar respostas. Não! Claro que não. Resposta e vontade, tem a mesma relação que o açúcar com o café. Café bom de verdade a gente sente o cheiro e não basta. O gosto amargo não desce; fica. Eu não quero aquele açúcar que se dissolve, que depois vai embora, que vicia. Eu quero o amargo e toda a sua primeira agonia.




(Chega de Extraterrestres!)






quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mora aonde?

(Rola dizer que Renata poderia ter mudado de lugar também?)


(Aqui se faz. Aqui se paga. )

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Justo quando eu mais preciso de um incentivo, eis que surge uma Pau.. (Ops) pedra no meu caminho. Recife cinza, mas não com uma temperatura que corresponde ao que eu gostaria. E o que corresponde, não é verdade? Dia abafado. Um fardo.
Um senhor passou na minha frente e me olhou, mais do que o normal, enquanto eu esperava ônibus. Ele parou. Voltou. Como se não bastasse, perguntou a que horas o bar, no qual eu encostava minhas costas travadas de uma noite de sono mal dormida, abria. Respondi. Ele se foi. Bem, foi o que eu pensei. Não satisfeito, voltou. Não fez rodeios. Perguntou pra onde eu ia.
Não nego. Adoro falar com estranhos. Ainda mais sabendo que posso brincar com esse tipo de coisa. A gente vive num mundo tão individualista... Mentira! Mais do que nunca, pessoas que não tenho contato algum estão dentro da minha casa. Presença que me incomoda muito.
Eu ainda questiono o fato de ter nascido nos anos 90. Sabe, não gosto muito dessas tecnologias. Depender de maquinas para trabalhar, depender de "pedras" para me formar e depender de troca de favores nojenta realmente não é pra mim. Não
. Nem venha dizer que fiz escolhas erradas!