quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

H.A

Faca de dois gumes
Retrato envelhecido
Tempo perdido
Momento talhado

Palavras duras
Faces de uma esfera
Cores de quem me dera
Um novo olhar

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

To be continued...


(-Tu jura?)
(-Unhum. rsrs)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Não acabou.

Certas coisas acabam quando deveriam começar. Claro! Isso acontece sempre! Não acredito que isso seja um sentimento tão solitário. (Eu sei que não é.) É como um ano letivo acabando justo quando aparece a vontade de estudar. Mas o que acabou não é um ano letivo e a vontade de "estudar" nesse caso, parece que apenas se apresentava de outras formas.


(Nessa época eu não esperava.)

("Por que você não desenha o rosto de ninguem?")


("Rodrigo, agora você desenha troncos de árvores?" Mamãe questionando cuidadosamente o desenho acima)

(Agora eu desenho troncos de árvores sentados e procurando alguma coisa com a mão estrategicamente posicionada, ok?)

(Barbara é um tronco de árvore feliz)

(É que ainda não acabou)

Pronto. Acabou, né?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Escorrego


(Me despedindo da "escorrego")

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pseudo-memorial

(Planta de situação do anteprojeto "Escola de Arte")

Um produto do medo. O que há a temer diante das cansadas linhas retas? O que viria a ser produzido por artistas em angustiantes salas retangulares? Se a palavra "desenho" deriva de "desejo", nada constitui linha mais curva e distante do linear que o gosto do ser humano.
(Pra não cair no "vide figura")
Idealizada em minutos, sua forma pode ser vista como um reflexo de algo que não queria ser mostrado. A forma mais temida pelo autor do projeto foi colocada no papel e se não bastasse, aparecem duas. A dupla de linhas curvas corresponde as principais aberturas de ambos os blocos. Em disposição radial, os ateliês e a sala dos professores são ligados por uma ampla varanda que dispõe de uma vista singular para o mangue.

(Disposição radial= dor de cabeça)
Com um terreno tão amplo fica fácil esquecer do quanto árduo também é o trabalho com grandes dimensões. As linhas curvas da edificação alongaram os dois blocos criando uma espécie de paredão que possibilita a vista dos dois blocos, independente da entrada.

(Senhor, prometo não esquecer nenhuma letra no proximo croquis!)
Ântonimo do que foi questionado no inicio, o anteprojeto a seguir, mostra com simplicidade o programa de uma pequena escola de arte ditribuido em aproximadamente 640m² dentro de um terreno quase quatro vezes maior que sua área sem se perder no espaço.


(Perspectiva volumétrica)
Uma par ímpar. A escolha dos dois blocos foi atribuída pela necessidade de um espaço totalmente pedagógico e livre de preocupações burocráticas que preenchem normalmente a mente dos indivíduos.
(Quantas perguntas para soluções que no final, não foram colocadas em prática)
Espelho de uma caminhada que, por vezes, parece um rastejar é praticamente impossível não perceber uma inquietação grega. Vontade de mudar sem se desvincular do passado.

domingo, 30 de novembro de 2008

Primeiros arranhões

Oh, quantas quedas! Quantas idas e vindas! Não sabia o quão árduo era esse curso. E eu que pensava que meus guias seriam revistas com capas bem (ou não, hein) fotografadas de algum jovem e conhecido aspirante afetado. Ta certo! Coisa bem típica de quem ta de fora, mas é interessante lembrar a visão que tinha/tenho no começo do curso de Arquitetura e Urbanismo. Depois explico o porquê do cinza esmaecido.


(Planta de Situação do primeiro Estudo Preliminar)

Fluxogramas, organogramas, pacienciagrama, cafégrama e muitas outras gramas de qualidades que nós, estudantes, temos que adquirir, agüentar, justificar... E nem venha dizer que é porque você gosta. Não! Pode não. Se isso acontecer, ela vai te olhar que um olho torto, ok?


(Primeiros desejos de colocar em pratica as soluções "técnicas" da disciplina de Desenho arquitetônico)

Toda aquela vontade, aquela ansiedade, aqueles estojos com lápis de 24 cores, papel manteiga, grafite pentel 0,5 e uma borracha. Ninguém pode saber que você usava sempre uma no bolso. rs O objetivo era criar garranchos, soltar a mão, mostrar personalidade e no final das contas eu acho que só entendi esse conceito no segundo projeto. Vale salientar que eu realmente guardava a borracha no bolso. Alias, não só a borracha. rsrs



(Muita borracha)

Como primeira decepção poderia citar que foi o fato de não ter conseguido entregar nada completo. Mas seria clichê demais. Bem, não vou mencionar o fato de ter sido constrangido quando fui questionar a data da entrega do projeto. Não! Não vou dizer que um dia ainda dou o troco. Sou educado o bastante pra passar por cima de coisa assim, não é verdade? Não precisa responder.


(Da pra perceber que joguei fora a borracha nesse dia)

Depois de aprender a não querer passar todas as informações pro papel durante a aula, não aplicar tudo que acabei de aprender em Desenho Arquitetônico no projeto, abandonar a borracha, e levar tapas na cara chegou a hora de cruzar as informações de outras disciplinas (Não seria mais um tapa na cara?) e mostrar o quanto eu tinha aprendido! (Momento de felicidade aguda!)


(Capa do primeiro estudo preliminar. "-Eu não enganei a senhora..." :~~)


Aprendi a não usar uma palavra quando não se tem realmente certeza do significado da mesma, aprendi que eu tenho que pesquisar até mesmo antes de questionar e, sem duvida alguma, aprendi que o melhor é manter a boa convivência. O que me resta é colocar em prática tudo que falei.
Nem pense que esqueci de falar da problemática do
Urbanismo. Apenas a tratei da mesma forma que o curso a trata.