Mais e Menos

Mais um ano. Menos idealizações. Menos objetivo atingidos. Aquele velho e cansado caminho é revelado, mais uma vez, continuo. Por melhor que seja o fato de não acabar agora, as conclusões não chegam. Apenas nos escapam. Os medos não tão líquidos. Agora num estado gasoso. Agora dispersos, caminhando por conta própria, por onde quer que estejamos.

Agora, ainda ontem. Amanhã, o que eu acho que sou.

(—Mais doce um caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalho!)

Eu preciso olhar para a câmera. O quanto antes.

Hehe

E esse tempo que teima em não correr mais? O movimento do relógio não parece mais com o que eu tinha em mente. Arrastado, com aquela lerdeza que só um corpo mole consegue obter; mas, ao mesmo tempo, duro e preciso — como aqueles comentários que eu, como o tempo, tento arrastar com a barriga.

O tempo está para o relógio; assim como os nomes que eu ganhei, estão para mim. É ai que eu olho pra quem costuma me arrastar em pensamentos sórdidos. Tão leve e solto, nem parece ser o gerador dessa confusão.

Sabe, vou começar a sorrir também. Tentar dançar conforme o ritmo. Mesmo sabendo que não costumo dançar e, assim como o ponteiro do relógio, preciso de uma pausa para continuar.

Hehe

Todo bobo

Sinto como se tivesse 13 anos. E esperasse ansiosamente atrás da porta de incêndio.