quarta-feira, 25 de março de 2009

(ab)usa!

A vida continua. Crescem os pelos, os desesperos e os lampejos. Que bom que eles dão o ar de sua graça. Eles tem mesmo que aparecer. Afinal, a semana de prova tá ai. Nada melhor que "jogos de cintura" quase apagados pelos olhares fugidios, pelos ardilosos olhares gentis.
Eu não perco tempo e começo a pensar em projeto. Não realmente no projeto; na verdade, na forma como vou apresentar. Sabe como é? Não espalha, mas na verdade, ele ainda não existe. shhhh...



“Refletir, contribuir e definir. Não tenho o direito de julgar o papel de nada; muito menos de concepções que fogem de qualquer explicação lógica, por não haver distanciamento suficiente, que resulte num melhor entendimento. Concepção é algo primitivo e, com extrema convicção, falo num sentido que abrange o primordial.

Formas suaves, sem cair em algo que possa ser classificado como contido; disposição de ambientes que, apenas, refletem a expressão do invólucro- algo que não tem a pretensão de ser mais que o seu tempo suporta.”


Ou então:


"Superfície. Face ou parte exterior aos corpos. Se estar na superfície pode ser considerado algo prosaico, a arquitetura é uma prova singular que tira qualquer sentido pejorativo dessa tão inflamada palavra. A reflexão, construção e definição de um saber arquitetônico, nada mais é que a divagação de algo que, por vezes, não é percebido pela maioria.

E quando as divagações pairam por algo que já existe como arquitetura? Referências, discussões e releituras são, quase sempre, identificações. Portanto, de extrema importância para aumentar, beneficiar, clara e significativamente, com respeito ao que já foi.

Com os sentidos dispostos a perceber algo que existe e pode ser expresso através de uma simbologia tão simples, o projeto do Bar, localizado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, tem como premissa uma releitura de uma arquitetura que remete algo regional, mas com formas que fazem justiça ao seu tempo, dialogando com o entorno."


Parei. Prefiro começar falando daquele senhor que constrói coisas sem nexo exóticas, falar a respeito de características mais técnicas, passar meu fim de semana fazendo uma maquete e, por fim e menos importante (cof cof), passar por média.